Meg Banhos é uma profissional conceituada do mercado gráfico, ilustradora e designer. Ela é pós-graduada pelo Centro Design do Ceará – CDC do Dragão do Mar – e publicitária pela Faculdade Gama Filho do Rio de Janeiro. A profissional também formou-se em direito pela Universidade de Fortaleza
Meg iniciou a carreira como ilustradora no Jornal Diário do Nordeste, trabalhou como freelancer para diversas agências dentro e fora do Brasil e montou seu próprio estúdio.
Atuou na coordenação conceitual de parques temáticos na Imagic Brasil até ser convidada pela M. Dias Branco para coordenar a criação, design e embalagens do grupo, inclusive é autora da Marca do Grupo entre outras.
A profissional montou a it’s Ok Ideias, um birô criativo para publicidade, design e produtos, de onde nasceram alguns personagens, quadrinhos, roteiros, jogos, livros, animações, embalagens, diversos produtos, jingles e outras ideias.
Hoje, assina projetos criativos em Meg Banhos Studio, onde se divide entre trabalhos autorais, criação, ilustração, design e direção de arte. Meg Banhos assumiu, recentemente, o cargo de Criação e Design do setor de Publicidade do núcleo de Comunicação da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
“Desenho e pintura se fundem entre trabalho e paixão. E por falar em paixão, tenho três, meus filhos, Júlia, Pedro e Luca”, relata.
Confira mais detalhes da trajetória profissional e traços da vida pessoal de Meg Banhos em entrevista exclusiva para o Nosso Meio.
NM: Como surgiu a nova proposta profissional?
Meg Banhos: O Núcleo de Comunicação Integrada é uma iniciativa nova e a vaga para o cargo apareceu em caráter de urgência. Recebi o convite através de um amigo. Mandei meu portfólio, fiz a entrevista e já entrei no time na semana seguinte.
NM: O que você traz de aprendizado com sua experiência profissional anterior?
Meg Banhos: Acho que é o treino constante de tentar solucionar problemas que vão aparecendo. Sempre tem sempre uma outra maneira de resolver um desafio. Quando se fala de criatividade, não tem fórmula. Exercício constante: ser flexível e cuidar do ego para evitar “artistagens”. Aprendi que, se for preciso aprender, eu aprendo, se for preciso mudar algo, eu mudo. A gente cresce tanto no processo que o resultado acaba virando consequência. E é satisfatório demais.
NM: Como você avalia o constante processo de aprendizado de um profissional?
Meg Banhos: Tem talento que é nato, e outros que são adquiridos. E tudo deve ser usado a seu favor. Tive que me desdobrar e vencer algumas barreiras aprendendo coisas novas que eu tinha a maior resistência de aprender, mas fui atrás, para acrescentar na excelência da minha entrega, e sinceramente, ainda bem que fui. Nem sempre é um curso, ou uma formação… tem vezes que é olhar pro lado, para o que tá se passando no mundo. Referências, referência e referências.
NM: Você está realizando algum curso, especialização ou pretende?
Meg Banhos: Tem tanta coisa ainda que eu queria fazer, mas o projeto a curto prazo é modelagem 3D.
NM: Como você se vê pessoal e profissionalmente nos próximos anos?
Meg Banhos: Estabilizada. Acho que é o que todo mundo pretende (risos). Construir uma carreira sólida de verdade. Como também sou ilustradora, o mercado de ilustração exterior me interessa muito. Hoje, aos 50 anos, pretendo ter uma vida mais calma, a idade chega pra todo mundo né?! Aproveitar os anos tendo ideias, família, amigos, meu cachorro e quem sabe uma casinha no campo.
NM: Qual aprendizado de vida você pratica no seu dia a dia?
Meg Banhos: Você se inspira para inspirar pessoas e isso inspira a você mesmo. É um movimento constante.
NM: Qual a sua referência profissional?
Meg Banhos: Tim Burton, Joana Lira, Leonardo Fontenele, Deborah Colker, Luiz Gonzaga e Disney.
NM: E pessoal, quem é seu grande exemplo de vida?
Meg Banhos: Fábio Silva, fundador da ONG O Novo Jeito.
NM: Quais seriam suas outras opções de profissão?
Meg Banhos: Talvez cinema
NM: Como você avalia o mercado de trabalho atualmente?
Meg Banhos: Tenho um olhar muito otimista dentro da área criativa. Tem mercado pra todo mundo e principalmente com a internet. A tendência de globalização, acaba por garimpar talentos únicos que talvez nunca teriam chance sem a web.
NM: Quais dicas você dá para quem está insatisfeito com a profissão ou fora do mercado?
Meg Banhos: Se tiver como se sustentar, vai atrás do que dá prazer em fazer. Se não, vai atrás do que te dá grana e tenta manter a mente a postos para enxergar oportunidade de juntar as duas coisas.
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